Por: Fernanda S. Oliveira
[COMPANHERISMO] [ENTEADOS] [PAIS SOLTEIROS]
Há dias venho querendo escrever este texto e ainda que ninguém leia, por falta de tempo ou de interesse, espero aos poucos que lerem que possam se identificar ou partilhar comigo suas idéias também!
Bom, vi estas imagens há alguns dias onde a legenda era “Pai convida padrasto para levar a filha ao altar” ( ou algo do tipo) . Pois bem, essa manchete, imagens e historia, me fez refletir por alguns instantes, porém momentos depois li uma frase que reafirmou meus pensamentos “ Mulher solteira vale mais que mãe solteira?”....
E a partir daí desenvolvi minha reflexão e ela não abrange só as mães solteiras, mas pais solteiros.
Como muitos sabem fui criada por minha mãe e padrasto, ambos vinham de outras histórias, outros filhos, outros momentos. Na infância não tive uma relação boa com meu pai biológico por falta de conhecimento e teimosia da minha parte e não por minha mãe ou meu pai falar mal dele, como muitos já chegaram à pensar, muito pelo contrario, independente de qualquer desavença minha, os dois sempre ressaltaram que eu deveria ter essa aproximação com ele e demorei pra aceitar isso.
Mas o propósito não é esse, o propósito do texto é explicar que quando uma história termina uma nova tem que surgir.
Pais solteiros devem sim seguir em frente, no entanto não devem e não podem esquecer que são responsáveis por outro ser; e as pessoas que se dispuserem a entrar na vida de alguém que já tem um filho devem entender que a criança não é uma inimiga, que ela não é concorrente.
A pessoa que se dispuser a seguir a vida ao lado de alguém que já tem uma história escrita e presente ( a criança), tem que entender que aquele pai ou mãe um dia não irá sair porque o filho quebrou o braço, não ira porque esta com dor e que se fizer isso sentirá culpado, pois pais de verdade desejam ver o filho bem !
Uma pessoa que já tem um filho tem todo o direito de recomeçar e pra ela nem sempre confiar novamente em alguém é fácil, principalmente porque ela não entra sozinha nessa empreitada, mas, a pessoa que esta com interesse de ajudar nesse recomeço tem sim que entender que não é necessário se postar como pai ou mãe dessa criança, mas um parceiro pra pessoa que você escolheu e isso nem sempre é fácil; principalmente porque é do ser humano ser egoísta e colocar-se a frente do outro.
Não seja essa pessoa, faço do filho do seu (ua) amado (a) seu amigo, não precisa ser seu filho, mas faça com que esse serzinho entenda que ele não perdeu o pai/mãe, apenas ganhou mais uma pessoa que estará torcendo por ele, onde e em qualquer lugar que esteja.
Por que amar aquilo que é seu é fácil, mas aprender amar o passado/presente/ futuro do outro é uma lição diária, mas compensatória, pois em uma relação de amor, ninguém perde, vai por mim
Fernanda S Oliveira,
Bacharel em Direito, feminista e opinadora nos tempos livres
Gostei da postagem, já tive namorados que tinham ciúmes do meu filho.
ResponderExcluirInfelizmente ou a pessoa entra pra fazer a diferença ou então o relacionamento não dará certo.
bjokas =)
Exatamente. É preciso compreensão e união. Relacionamentos são pra somar (Incluindo nossos filhos).
ExcluirBeijos
Eu ainda não tive relacionamento depois dos meus filhos, por enquanto nem me vejo com alguém. Mas já fui concorrente de todas as namoradas que meu pai teve hahaha. Eu era muito mimada pelo meu pai, e quando ele se metia com alguém, já virava minha inimiga, pois na minha cabeça elas iam tirar ele de mim. É um pouco complicado na minha cabeça, tem que haver bastante compreensão mesmo, paciência principalmente.
ResponderExcluirOlá! Uma boa partilha não tenho filhos nem sequer esta experiência mas penso que isso nem sequer é saudável ou a pessoa que vai partilhar a vida connosco e entende que já temos uma vida com filhos e sabemos respeitar as coisas ou simplesmente as coisas não resultam.
ResponderExcluirhttp://retromaggie.blogspot.pt/