Melhor opção para as crianças?
Segundo a Lei da Guarda Compartilhada sancionada em 2008 e que deu muito o que falar entre os pais separados, principalmente entre mães que tinham medo de "perder a guarda" dos filhos, guarda compartilhada é: "a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns." (Artigo 1º, §1º, parte b).
Ou seja, não há porque temer que a criança fique sendo transferida de uma casa para outra - até então o maior medo da maioria das mães (Digo mães porque na maioria das vezes são elas que ficam com a maior parte da responsabilidade dos filhos, me desculpem os pais que fazem esse papel, fico feliz que existam pais assim). Porém a guarda compartilhada tem por finalidade apenas dividir em igualdade entre os pais as responsabilidades sobre a vida da criança. "O espírito da guarda compartilhada é a colaboração entre os pais", Giselle Groeninga, psicanalista e doutora em Direito Civil pela Universidade de São Paulo.
Como mãe "solteira" acredito ser essa a melhor forma de convivência para a criança, podendo manter entre ela e os pais uma relação amigável, afinal, ela não tem culpa do que houve entre vocês.
Porém, na prática é muito difícil funcionar. Como estudante do 4º ano de Direito compreendo o quanto a legislação quis ajudar a melhor convivência, porém não devemos ser hipócritas em pensar que funcionará 100%, até porque não é uma lei - por mais bela que seja - que define o caráter de um pai ou de uma mãe.
É preciso muita paciência e compreensão, o que é difícil de se ter, até porque se estão separados é porque não concordavam anteriormente.
Mas se posso deixar um recado pra qualquer mãe é: esqueça se o pai é um filho da.. ou não, se é maluco ou um bom homem, é apenas no seu filho que tem que pensar, respira fundo, eu sei o quanto é difícil, mas acredite, se a lei criou essa forma por ser compreensiva para a criança é porque realmente é melhor para a criança.
Não desespere-se também, porque guarda compartilhada não quer dizer Convivência alternada, essa é definida pelos pais e você pode bater contra. Até porque não vejo como algo favorável a criança. Ela precisa ter um lar fixo, uma casinha pra chamar de sua.
O que a Guarda Compartilhada previne é que a parte que não mora com a criança tem direito a:
- finais de semana alternados;
- buscar a criança na escola uma ou duas vezes na semana;
- e até dormir com ela nesses dias.
Vale ressaltar que a guarda compartilhada não influência na pensão alimentícia, sendo que esta (que, como se sabe, abrange mais do que os alimentos -- inclui escola e outras despesas da criança).
"Os alimentos são proporcionais às despesas de cada um dos pais – de quem paga o que", explica a advogada Adriana Aranha Habner, presidente da Comissão de Direitos da Família da OAB do Paraná.
Sabemos que a criança sempre vai amar o outro lado, seja o pai ou a mãe, e não cabe a nós definir se gostam deles ou não, pensa se fosse você do outro lado, se gostaria da tão falada alienação parental.
Aqui no blog defendo muito e dou muitas dicas de como ser uma boa mãe, estou longe de ser a melhor mãe do mundo, mas acredito que começar a defendendo o bem-estar do seu filho, sem pensar em você já é uma boa solução.
E não se desespere, guarda compartilhada não significa perder a guarda do seu filho! Significa apenas dividir responsabilidades, não sejamos egoístas e permitamos isso, até porque muitas de nós muitas vezes reclamamos do quanto os pais (ou mães) abandonam os filhos.
Particularmente prezo mais pela presença do que pelo dinheiro. É o que faz a criança se sentir importante e ser uma criança mais motivada e feliz socialmente.
Tudo será estabelecido em juízo e você poderá conversar com seu advogado e a outra parte sobre a melhor forma PARA A CRIANÇA, mas lembre-se: uma boa conversa é sempre a melhor forma de se resolver litígios.
Com o pai da Lara discuti muito e muitas vezes, mas nunca na frente dela, e sempre prezando pelos interesses dela. Muitas vezes parece que de nada adianta os acordos de divisão de responsabilidades, mas ao menos eu posso cobrar de uma forma ou de outra.
A lei parece ser linda e influencia a ter mais responsabilidades, mas volto a dizer, o bom convívio depende do caráter dos pais e do pensamento voltado a criança. Então, não é uma lei que vai trazer maiores benefícios às crianças e sim a conscientização dos próprios pais. Espera-se que com essa oportunidade a visão seja ampliada de que pode haver uma boa forma para os filhos.
Que texto interessante. É bom estarmos atualizados sobre esses assuntos apesar de eu não estar passando por uma situação dessas. Gostei muito dessa foto: ‘’Pais para Sempre’’, porque é assim que deve ser o amor tem que continuar incondicional e não mudar. Também acho que as responsabilidades têm que se dos dois e que o bem estar da criança tem que vir em primeiro lugar, já que nessas fases da vida, principalmente quando a criança é pequena e não entende, tudo fica muito marcado e pode ter consequências ruins no futuro.
ResponderExcluirAmei o post.
Um beijo <3
www.chuvanojardim.com.br
Rê, muito obrigada pela opinião. Acredito que precisamos saber não só por precisarmos, mas muitas vezes conhecemos alguém que passa por essa situação e nem sabemos como ajudar.
ExcluirObrigada pela visita.
Beijos.
Olá Bruna,
ResponderExcluirGostei do post e confesso que não sabia a respeito. :)
Um beijo,
www.purestyle.com.br
Olá Fernanda,
Excluirobrigada pela visita.
Beijos.
Gostei bastante de conhecer um pouco mais sobre o assunto pois confesso que era pouco leiga em relação a guarda de crianças.
ResponderExcluirbeijos!
www.garotadelicada.com.br
Fico feliz que tenha gostado. É importante sabermos mesmo quando não usamos para nós mesmos. Sempre tem alguém na família que passa por situação parecida e tem um certo medo.
ExcluirObrigada pela visita.
Beijos.
Postagem maravilhosa amei
ResponderExcluirBlog: https://arrasandonobatomvermelho.blogspot.com.br/
Canal: https://www.youtube.com/watch?v=DmO8csZDARM
Obrigada!! *-*
ExcluirGostei do post...é importante estarmos informadas!
ResponderExcluirhttp://annahandtheblog.blogspot.pt/
Obrigada, Ana!
ExcluirSim, informação é sempre importante para nós.
beijos
Adorei o tema , queria que a minha guarda fosse compartilhada também porem na época da separação dos meus pais não existia isso ainda e minha guarda acabou ficando com meu pai, antigamente eu sempre culpava o meu pai de não ter ficado com minha mãe. Antes eu ficava a semana toda com meu pai e só aos finais de semana que eu ia com minha mãe(sábado e domingo), então eu sentia muito a ausência da minha mãe mas meu pai como sempre me mimava de todas as formas possíveis para que eu não o trocasse. Agora penso, e do fundo do meu coração me arrendo de ter pensado ou ter dito algo para meu pai que eu sempre quis morar com minha mãe. Vejo que hoje em dia é tão fácil, os pais juntos ou separados com esta lei da guarda compartilhada ficou tão bom, bom no sentido de carinho pois as vezes queremos carinho do pai e as vezes da mãe e assim ficou uma forma bem mais fácil de ganhar o carinho dos dois sem magoar ambas as partes.
ResponderExcluirObrigada por compartilhar sua opinião. Fico triste em saber que não teve uma guarda como queria, mas feliz por compreender que seria uma boa escolha.
ExcluirEspero que mais pais entendam que é pelos filhos e que filhos entendam que é pelos pais.
Obrigada pela visita.
Adorei o post!
ResponderExcluirConcordo com você, a criança não tem culpa de nada!
Virando Amor
Obrigada pela opinião Carol!
ExcluirObrigada pela visita.
Beijos
Interessante saber mais, mas espero nunca ter que precisar disso.
ResponderExcluirBjim...
blog Usei Hoje
Também espero que não precise passar por isso. Mas é sempre bom saber pra ajudar quem passa.
ExcluirObrigada pela visita. *-*
Belo texto Bruna!
ResponderExcluirMuito esclarecedor!
Obrigada, Camila!
ExcluirObrigada pela visita *-*
Excelente texto. A maior dificuldade na guarda compartilhada reside justamente no desafio dos pais em observar única e exclusivamente os interesses da criança. A normalidade dos casos é de pais que usam os filhos como instrumentos para atingir seus ex-cônjuges. Brigar pela guada, para estes, é uma maneira de usar a criança como instrumento de ofensa e, muitas vezes, chantagem. Principalmente das mães para com os pais, pois, como você mesma citou, a maioria das crianças acabam residindo na maior parte do tempo com as mães. Outro ponto importante de se colocar é a questão da alienação parental, que não necessariamente necessita de uma guarda exclusiva para acontecer. A lei 12.318/10 mostra que a simples desqualificação da pessoa do outro genitor para a criança já configura a alienação parental, porém muitos pais praticam tal ato de forma costumeira, mesmo dentro da guarda compartilhada. Mas realmente torço, assim como você, para que os pais possam viver em harmonia mesmo estando separados, para que a separação ou divórcio seja o menos traumático possível para o filho.
ResponderExcluirAbração e parabéns pelo post.
Mitos, Rock & outras Filosofias
E que desafio! Espero que mais pais entendam que não precisam usar os filhos para atingir o outro. Os filhos não tem culpa e já é difícil naturalmente pra eles terem que compreender.
ExcluirObrigada pela opinião.
Obrigada pela visita.
Abraços.
Ótimas opção amei tudo texto maravilhoso, bom final de semana.
ResponderExcluirBlog:http://arrasandonobatomvermelho.blogspot.com.br/
Canal:https://www.youtube.com/watch?v=DmO8csZDARM
Muito obrigada! *-*
ExcluirObrigada pela visita. Bom fim de semana!
Beijos
Oi, Bru!
ResponderExcluirNossa, amei seu post! Eu só sabia por alto como funcionava essa guarda.
Beijos
Balaio de Babados
Olá Luiza! Fico feliz em ter contribuído. É sempre bom sabermos mais.
ExcluirObrigada pela visita.
Beijos.
Adorei seu post e concordo contigo
ResponderExcluirMuito obrigada pela visita volta sempre adorei
Beijinhos
CantinhoDaSofia
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Tem post novo
Obrigada Sofia. Obrigada pela opinião.
ExcluirEu que agradeço pela visita. *-*
Beijos.
Muito bom o post Bru, guarda compartilhada é uma coisa muito delicada pra mim, não gostaria de ter que compartilhar a responsabilidade dos meus filhos com um pai que eu acho que não tenha maturidade suficiente para isso. Graças a Deus estamos até aqui conseguindo um bom convívio, nós dois estamos tendo participação (não igualmente) na criação deles, a rotina continua quase a mesma de quando éramos uma família só. Bjs
ResponderExcluirRealmente não é fácil. Também tenho essa dificuldade, tem dias que quero simplesmente desistir, te-la só para mim.
ExcluirMas não é por mim né. É por eles.
Beijos.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirExcelente texto, atualmente estou passando por isso, esclareceu várias dúvidas que eu tinha. Obrigada!
ResponderExcluiryeahsoumae.blogspot.com.br
Que bom Fernanda! Fico feliz em poder ajudar um pouco.
ExcluirObrigada!
beijos.