Pular para o conteúdo principal

O INSTITUTO DA GUARDA COMPARTILHADA


        
O Instituto da Guarda Compartilhada fora sancionada através da Lei de nº 11.698/2008. Tal instituto visa aos pais que estiverem em processo de separação á opção pela guarda compartilhada, o qual almeja que ambos compartilhem RESPONSABILIDADES e DESPESAS quanto à criação e educação dos filhos.

         Neste instituto os pais compartilham as responsabilidades em relação aos menores. Deliberam em conjunto sobre a rotina da criança, tais como: escola, viagens, atividades físicas e etc.
        
         Acredito que para o menor que vem de uma experiência de rompimento e perda dos pais, decorrente do divórcio judicial ou da dissolução da união estável, tal instituto dá a oportunidade de vê-los novamente juntos, assessorando-a na condução da sua vida.

         Ficara estabelecido, conforme optou o Legislador, que os termos da guarda poderão ser formulados em comum acordo pelas partes, no entanto somente o juiz poderá fixá-los.

PROBLEMAS A SEREM ENFRENTADOS


         O instituto da guarda compartilhada, mesmo legitimada em nosso Ordenamento Jurídico, assim como possuir inúmeros defensores, não chega ao êxito quando os genitores  não possuem uma boa convivência, bem como quando vivem em cidades diferentes.

         O êxito de tal instituto esta condicionado ao bom relacionamento do ex casal.

         A ideia de famílias nas quais os filhos de pais separados desfrutem de dois lares em PERFEITA HARMONIA É O IDEAL DE CONVIVÊNCIA PARA O MENOR, tendo em vista que efeitos patrimoniais dos alimentos e da sucessão assegurados pela lei valem muito pouco quando o afeto é desestimulado pela instabilidade emocional dos pais.

        
Ocorre que no plano real, este instituto da guarda compartilhada frequentemente torna-se inviável, eis que o afastamento dos pais gera uma verdadeira DISPUTA, ou um injustificável desinteresse no acompanhamento da educação dos menores, condutas que acabam sendo impostas aos tribunais, quase sempre para regulamentar o desajuste dos genitores e raramente com o propósito de contribuir à formação dos filhos.


CONCLUSAO

       Creio que mais que uma questão judicial, trata-se de uma questão social e pessoal.

         Relacionamentos podem acabar, mas filhos não. Desta feita, uma vez desfeita a união, tenho que se devem voltar as atenções para estes. Uma vez que sobre eles pesará toda e qualquer decisão dos ex casais.

         Mágoas, decepções ficarão. No entanto nenhum relacionamento se resume a isto. Ele também é pautado em momentos de alegrias e felicidades e não posso imaginar alegria maior que o nascimento de um filho (a).


         Por isso acredito que ao final devemos sopesar o melhor para os menores, pois nele devemos depositar nossos esforços e não no embate pessoal com o ex companheiro (a), uma vez que assim agindo nos auto destruímos e desvirtuamos a cabeça de nossos filhos.

         Fácil? Tenho certeza que não. Impossível? Jamais. Mas deixo uma última pergunta para reflexão: Quanto vale um sorriso sincero de felicidade no rosto de seu filho (a)?


Jose Eduardo M. Menezes
Estudante de Direito, 8º semestre, Anhanguera Jundiaí.

Comentários

  1. ola, tudo bem?
    estou conhecendo seu blog hoje.

    meu grande sonho é de ser mãe, ja dei uma olhada por aqui pra já ir aprendendo algumas coisinhas.

    beijos

    maisumbeijo.blogspot.com

    ResponderExcluir
  2. Oi Bruna, na minha opinião, ocorre naturalmente quando ambos se comprometem e demonstram isto na convivência visando um bem maior o filho. Parabéns pelo post!
    Beijos

    http://podernasmaos-podernasmaos.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  3. Numa separação o mais importante são os filhos e não os bens!
    Adorei o post!
    Beijinhos

    https://annahandtheblog.blogspot.pt/

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Sua opinião é sempre importante! Deixe seu comentario e seu link que contribuiremos a visita de todos com prazer :)
Obrigada pela visita! *-*
Beijos

Postagens mais visitadas deste blog

Centro de Mesas para festa infantil - Tema Jardim Encantado

Casinha de passarinho feita com caixinha de leite Tem um perfil no isntagran que sigo: @inspiresuafesta e também no facebook, que sempre me dá boas ideias para as festinhas que fazemos, da Lara, chá de bebê das amigas, das sobrinhas; nada profissional, mas no fim sempre todas tem um resultado lindo. Vale a pena tentar fazer em casa, principalmente se a grana está curta. Vou deixar o passo a passo dessa casinha, fica uma graça e é fácil e barato fazer:

Três coisas que te impedem de ser mais produtiva

É claro que eu queria poder assistir Suits na Netflix a tarde inteira. Mas até para que isso seja possível é preciso um planejamento e produtividade que permita que o descanso seja efetivo. Para quando estivermos ali, realmente nos sintamos felizes, satisfeitas e heroínas por ter conseguido aquele momento vitorioso. Vou te contar uma coisa: em 2019, logo que me mudei pra longe de minha família pela primeira vez, eu sentava na frente do computador todas as tardes, mas não produzia NADA. Limpava a casa 5x ao dia e ela estava sempre suja. Fazia cursos e não conseguia aplicar NADA. Não era falta de motivação, força de vontade ou qualquer blá blá motivacional; sim tinha a questão da ansiedade, mas não era isso (porque poxa vida, eu tentava).  Acontece que ser produtiva não é assim tão fácil, não basta apenas querer (quem dera), nem mesmo força de vontade (falam isso como se fossemos preguiçosas, né?), nem simplesmente motivação (tá, vai ter um monte de gente dizendo por aí que vc precis...

Os Quatro Porquinhos

 Algo que muito aflige os pais é a Educação dos filhos e a forma correta de ensiná-los. Há pais que se preocupam, inclusive, com o que é transmitido na televisão e de que forma isso vem atingindo seus filhos. Como é de notório saber popular, existe uma família de porquinhos que atinge diretamente crianças entre 1 a 5 anos de idade (senão menos ou mais), não há criança que não conheça e que não queira um brinquedo, uma roupa, ou até mesmo comida com embalagem dos personagens; não só esse tão famoso desenhos, mas também filmes, inclusive o das irmãs atualmente mais famoso da Disney; que a meu ver, em si próprios não são ofensivos à educação da criança, apesar de tantas críticas fundadas, seja pela forma do desenho, relação e comportamento dos personagens. Mas o que pode haver de tão grave aos nossos filhos em um desenho em que a principal ideia é uma família que busca rir de tudo na vida para viver de forma harmoniosa? Ou o que há de tão mal em uma irmã que tenta resolver os pro...